Início Notícias Governo apela e TJPE declara “ilegal” greve dos professores antes de começar

Governo apela e TJPE declara “ilegal” greve dos professores antes de começar

366
Foto: divulgação

Sem alarde, o governo do Estado entrou com um pedido de antecipação de tutela contra o Sindicato dos professores do Estado e obteve uma liminar para impedir a deflagração da greve prometida pela categoria, para a próxima semana.

A decisão do desembargador Mauro Alencar de Barros, em poder do Blog de Jamildo, foi proferida nos seguintes termos.

… isto posto, presentes os requisitos previstos no do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação da tutela pretendida, para determinar ao Sindicato demandado que se abstenha de iniciar o movimento paredista anunciado para o dia 25/07/2023 (terça-feira), bem como de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), limitada a R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais)“, afirmou o magistrado.

O governo do Estado havia pedido um multa diária de R$ 100 mil para a entidade sindical, em caso de eventual descumprimento da decisão judicial, sem prejuízo do desconto dos dias não trabalhados, proibindo ainda a prática de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino.

O pedido foi uma ação de obrigação de Fazer c/c Pedido de Declaração de Ilegalidade e Abusividade de Movimento Grevista contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

Na ação, o Estado sustenta, em essência, que o Campo das Princesas recebeu o Ofício nº 074/2023/PRES/Sintepe, através do qual o sindicato comunicou a deflagração de “greve geral por tempo indeterminado” das categorias dos trabalhadores em educação a partir da próxima terça-feira (25), quando haveria o retorno dos professores, após o recesso escolar.

Piso

De acordo com o governo, através do ofício, o Sintepe fundamentou a paralisação em razão da não aplicação pelo Estado de Pernambuco do mesmo índice de reajuste do piso nacional dos professores, no percentual de 14,95%, com repercussão financeira para todas as matrizes de vencimento do magistério e aplicação do mesmo percentual nos vencimentos base dos cargos de Assistente Administrativo, Auxiliar Administrativo e Analista Educacional, com extensão para toda a carreira. “Embora as Secretarias de Educação e Administração sempre tenham mantido diálogo franco e aberto com os representantes do sindicato, foram realizadas pela categoria paralisações das atividades por 24h nos dias 20 e 26/04/2023 e nos dias 08 e 09/05/2023“, informou o Estado, na ação.

Na peça, o Governo Raquel Lyra afirma que “resta patente a ilegalidade da conduta do Sindicato Réu, precisamente consubstanciada na indeterminação do tempo de paralisação, na interrupção de serviços essenciais e na ausência de garantia de prestação dos serviços inadiáveis, ainda mais quando houve para todos os servidores da categoria no Estado de Pernambuco relevante reajuste“. (Fonte: Blog de Jamildo)

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here