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Governador do Rio Grande do Sul é atacado por Jean Wyllys por manter escolas cívico-militares

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Foto: divulgação

Após anunciar que manteria o programa de escolas cívico-militares no estado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), foi alvo de ataques nas redes sociais por parte do ex-deputado federal Jean Wyllys (PT). Ao comentar o anúncio do governador, pelo Twitter, sobre a manutenção do programa, o petista respondeu à postagem com críticas e alusão à homossexualidade de Leite.

“Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então…”, publicou Jean Wyllys.

Leite rebateu, classificando os comentários do petista como “deprimentes”: “Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”.

Criticado até mesmo por parte da esquerda pelos frequentes comentários de ódio contra adversários políticos, o ex-deputado deve ser nomeado nas próximas semanas para ocupar um cargo na Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Lula (PT). A expectativa é de que Wyllys atue na área de planejamento de comunicação do governo petista.

Após a determinação do governo Lula para encerrar o Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim) criado no governo de Jair Bolsonaro, a maioria dos estados reagiu à decisão com medidas que, na prática, contrariam a decisão. Ao todo, 19 governadores já disseram que vão estadualizar as escolas cívico-militares para manter o modelo em funcionamento.

Alguns dos estados mais populosos do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul confirmaram a manutenção das escolas cívico-militares. O Nordeste é a única região onde majoritariamente o programa não irá avançar sob a administração dos estados, quase todos governados por aliados declarados do governo petista. Entretanto, há exceções: os governadores do Maranhão e Sergipe sinalizaram pela continuidade do modelo.

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