O governador Paulo Câmara e o vice Raul Henry no lançamento do livro de Geraldo Freire
JC Online / Diego Nigro/JC Imagem
Nasceu um escritor. A ansiedade foi tão grande que Geraldo Freire chegou uma hora mais cedo para o lançamento de seu livro – O que Eu Disse e o que me Disseram –, escrito em parceria com o jornalista Eugênio Jerônimo. A noite de autógrafos, ontem, na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções, em Olinda, estava marcada para começar às 19h, mas o Comunicador da Maioria já estava sentado, autografando livros, às 18h.
E o que não faltaram foi fã e ouvinte para prestigiar a noite. Anônimos. famosos e políticos, como o cantor Santanna, o humorista Jessier Quirino e o governador Paulo Câmara e o vice Raul Henry dividiram a fila em meio a sorrisos e ansiedade. Todos espremidos no mesmo objetivo – comprar o livro, ganhar um autógrafo e, claro, registrar o momento com uma foto.
O QUE EU DISSE E O QUE ME DISSERAM
livro, dividido em duas partes, é assinado pelo escritor e professor Eugênio Jerônimo e por Geraldo Freire. O primeiro é responsável pela biografia do mais popular radialista pernambucano, este, por sua vez, conta passagens de uma trajetória rica em episódios engraçados, pitorescos, de pessoas anônimas ou de gente importante que conheceu pessoalmente, personalidades que pontuaram a vida do País nos últimos 50 anos, incluindo aí vários presidentes da República.
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“Nunca me achei importante para que fizessem uma biografia minha. Mas sempre aparecia alguém querendo fazer. Primeiro foi Carlos Cavalcanti, jornalista, que queria fazer de qualquer forma. Eu dizia a ele para tirar isso da cabeça. Não tenho estatura pra isso. Depois foi outro jornalista, Fernando Veloso, então veio o jornalista Ivan Maurício, que chegou a começar, viajou comigo pro interior. Ele foi fazendo, mas eu fiquei tão desinteressado, que ele parou. Nunca perguntei por que. Aí surgiu Eugenio Jerônimo. Ele me disse que ia fazer, e topei. Eu tinha umas ideias de contar coisa que me aconteceram, de que participei. Tinha até um título O que eu disse e o que me disseram”, explica Geraldo Freire.