Geraldo Coelho certamente será eternizado na alma e no coração do povo de Petrolina
Coluna Fogo Cruzado – 27 de agosto de 2018
Geraldo Coelho e seus irmãos José, Nilo, Paulo e Osvaldo, todos falecidos, lutaram pelo desenvolvimento de Petrolina como nenhuma outra família de Pernambuco o fez em prol doseu torrão. Eles herdaram do pai, Clementino, o espírito empreendedor e ergueram naquela cidade sertaneja um império econômico, que derivou depois para o império político. Pouco importa que sejam chamados de oligarcas ou “coroneis modernos”.
O fato é que Petrolina, sem eles, não seria um décimo do que é hoje, política e economicamente falando. Pois que outra cidade de Pernambuco com pouco mais de 300 mil habitantes tem uma Universidade Federal, um senador (Fernando Bezerra), três deputados federais (Fernando Filho, Gonzaga Patriota e Adalberto Cavalcanti) e dois estaduais (Lucas Ramos e Odacy Amorim)? Eram três, mas Miguel Coelho, filho do senador, elegeu-se prefeito em 2016.
Geraldão, como era carinhosamente chamado nos meios políticos, era de fato um “Geraldo grande” no tamanho, na voz, nas tiradas irônicas, no bom humor e no amor a Petrolina, que era também a marca registrada dos irmãos falecidos.
Era carne e unha com o irmão, Osvaldo, na defesa dos projetos de irrigação do São Francisco e da instalação de uma universidade federal em sua terra, sonho concretizado nos últimos dias de mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi um benfeitor de Petrolina em todos os sentidos e certamente será eternizado na alma e no coração de seus conterrâneos.