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Genro de Pedro Corrêa é preso em nova fase da Lava Jato em Pernambuco

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A Polícia Federal deflagrou mais um desdobramento da Lava Jato nesta quinta; mandados são cumpridos em Pernambuco e no Rio.

Rádio Jornal / Foto: Reprodução

Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani, genro do ex-deputado Pedro Corrêa (PP), foi preso na manhã desta quinta-feira (3), no Edf. Água Viva, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, durante nova fase da Operação Lava Jato, batizada de ‘Rio 40 Graus’.

Ao todo, a Polícia Federal cumpre dez mandados de prisão sendo nove no Rio de Janeiro e um em Pernambuco. O principal alvo é o ex-secretário municipal de Obras Alexandre Pinto, que, segundo as investigações, cobrou propina em obras de legado da Copa do Mundo e da Olimpíada.

A PF em Pernambuco ainda não comentou qual seria a participação de Ziani no esquema criminoso.

De acordo com os delatores, Laudo Dalla Ziani, que seria casado com a ex-deputada Aline Corrêa (PP), filha de Pedro Corrêa, cobrou propina pela liberação de recursos do Ministério das Cidades para a obra de recuperação ambiental da bacia de Jacarepaguá, uma das intervenções consideradas legado da Olimpíada que consumiu R$ 369,2 milhões. Segundo o relato, a propina de cerca de R$ 6,4 milhões foi repassada por meio de um escritório de advocacia.

O sogro de Laudo, Pedro Corrêa está preso desde abril de 2015, no Paraná. Pedro Corrêa estava na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Na Lava Jato, ele foi condenado a 20 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. Ao condenar o ex-deputado, o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – afirmou que Pedro Corrêa recebeu pelo menos R$ 11,7 milhões do esquema de corrupção.

Ao todo, setenta e seis policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e dezoito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, no Rio de Janeiro (Recreio, Centro, Copacabana, Botafogo, Vila Isabel, Barra da Tijuca, Tijuca, Rocha, Jacarepaguá), Niterói (Boa Viagem, Icaraí, São Francisco, Itaipu, Fonseca, Camboinhas) e em São Paulo, Recife e Petrolina (PE). Todos os mandados são expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ªVara Federal Criminal do Rio. A operação é um desdobramento das delações de executivos da Carioca Engenharia.

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