Joaquim Levy, futuro ministro da Fazenda, votou em Aécio para presidente.
Nem o mais submisso bajulador da presidente Dilma Rousseff terá a ousadia de reinterpretar a mensagem que a candidata Dilma Rousseff difundiu em sua campanha à reeleição: o receituário do economista Armínio Fraga, o ex-futuro ministro de Aécio Neves na Fazenda, equivalia a retrocesso que castigaria os brasileiros mais pobres.
Se alguém duvida do que a petista pregou, pode rever a peça de campanha acima (basta clicar aqui).
Pois agora, a presidente reeleita convidou para ocupar o Ministério da Fazenda ninguém menos do que Joaquim Levy, diretor do Bradesco.
O que Levy pensa da economia é o mesmo que Armínio pensa.
O caso lembra um similar ocorrido em PE no governo Miguel Arraes. Ele convidou para uma das diretorias do Bandepe um servidor de carreira que não havia votado nele e sim no candidato José Múcio. Diante da recusa, Arraes respondeu: “Não me interessa em quem você votou e sim que assuma o cargo”.