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Fundador do Telegram alega que Justiça exige dados ‘tecnologicamente impossíveis de serem obtidos’ e diz que vai recorrer

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Foto: reprodução

Nesta quinta-feira, 27, um dos fundadores do Telegram, Pavel Durov, declarou que os dados solicitados pela Justiça brasileira são “impossíveis” de coletar. De acordo com o programador, a plataforma irá recorrer à decisão de suspensão do aplicativo. A declaração foi transmitida por meio do canal de Durov.

“No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada”, declarou. Ele ainda disse que, quando leis locais demandam que a plataforma vá contra seus princípios, muitas vezes a empresa precisa se retirar do país.

“No passado, países como China, Irã e Rússia proibiram o Telegram devido à nossa posição de princípio sobre a questão dos direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados”, complementou.  Em resposta, a Polícia Federal argumentou que a demora da companhia em fornecer as informações solicitadas fez com que grupos com mensagens de extremismo ideológico fossem excluídos.

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