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Francisco Brennand, ceramista e artista plástico, é velado no Recife

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Foto: Rede Globo Nordeste

O velório do artista plástico e ceramista Francisco Brennand, que morreu neste domingo (19) aos 92 anos de idade, começou na noite desta quinta-feira (19). O corpo do pernambucano foi levado à capela localizada dentro da oficina de cerâmica fundada por ele, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife (veja vídeo acima).

Políticos, artistas e outras personalidades de Pernambuco compareceram ao velório. Brennand foi o responsável por inúmeras obras espalhadas pela capital pernambucana e por um dos principais cartões postais da cidade, o Parque das Esculturas, que fica em frente ao Marco Zero, no Centro da cidade.

Velório do ceramista Francisco Brennand — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Velório do ceramista Francisco Brennand — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Francisco Brennand passou dez dias internado no Real Hospital Português, no Recife, e morreu devido a complicações de uma infecção pulmonar. O caixão chegou à Capela de Nossa Senhora da Conceição, de quem o artista era devoto, por volta das 19h. A cerimônia de cremação foi marcada para as 11h da sexta-feira (20).

Filha do artista, Conceição Brennand trabalhou com o pai na oficina por 40 anos. Segundo ela, o pai nunca separou família, trabalho e arte.

“Quando eu entrar aqui [na oficina] é ele, vivo. Quando eu estava hoje à tarde aqui, no jardim, vendo umas flores para colocar no caixão, eu olhei para um busto dele que tem a data de nascimento e era previsto que colocássemos a data da morte, mas eu decidi que não vamos. Quando qualquer pessoa chegar aqui e olhar, vai ver Francisco Brennand”, afirmou Conceição.

Entre os políticos presentes estavam o governador Paulo Câmara (PSB), a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), o deputado federal Raul Henry (MDB) e o ex-senador Armando Monteiro (PTB). O governador lamentou a perda.

“Ele faz parte da cultura pernambucana, era um artista completo, que nos representou tão bem, tanto no Brasil como internacionalmente, e deixa um legado extraordinário, com peças e mais peças e muita lição de que é possível conviver mantendo tradições e ao mesmo tempo levando esperança, em expressões artísticas tão bem concebidas como as que Brennand fazia”, afirmou Paulo Câmara. (G1)

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