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Fim do voto proporcional mudaria bancada pernambucana na Alepe

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Segundo a análise,  na Alepe o cenário ganharia nova configuração e o Araripe teria duas deputadas.

Arte: dados de Maurício Romão, produção do Blog do Jamildo

No modelo atual, os votos dados a quem perdeu ou a quem ganhou ajudam quase sempre o partido ou a sua coligação a emplacar mais gente na Câmara, nem sempre os mais votados. Isso causa algumas distorções no cenário eleitoral, como a votação de Tiririca (2010 e 2014) que foi eleito com milhões de votos e arrastou outros políticos do partido.

Segundo a análise,  na Alepe o cenário ganharia nova configuração. A bancada do PSB seria a maior privilegiada. Se houvesse o voto distrital, seriam 20 deputados estaduais eleitos, ao invés dos 15 que venceram as eleições.

Caso fosse implementado o “distritão” ficariam de fora nas eleições de 2014 os deputados Edilson Silva (PSOL), José Eduíno (PHS), José Maurírio Cavalcanti (PP), João Eudes Machado Tenório (PRP), Dr. Valdi (PP), Beto Accioly (SD), Professor Lupércio (SD), Everaldo Cabral (PP) e Joel da Harpa (Pros).

Romão explica que, de maneira geral, com raras exceções, os partidos mais fortes e estruturados no distrito, com destaque para o PSB em Pernambuco, ou mantém ou aumentam sua representação quando se comparam seus desempenhos na nova modalidade com a atual.

“Esta, aliás, é uma das principais características dos sistemas majoritário-distritais: os partidos fortes tendem a concentrar a maior parte dos votos e dos eleitos, em detrimento da representação das pequenas agremiações, diminuindo, assim, o pluralismo do Legislativo”, ponderou.

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