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Fechamento de empresas envolvidas na Lava Jato afetaria 500 mil pessoas

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Para Adams, trabalhadores devem ser protegidos.

Pedro Ladeira/Folhapress

Cerca de 500 mil pessoas seriam afetadas diretamente com o fechamento das empresas envolvidas nos casos de corrupção descobertos na Operação Lava Jato.

Em entrevista exclusiva à BandNews FM, o ministro da Advocacia-Geral da União Luís Inácio Adams defendeu os acordos de leniência – semelhantes à delação premiada, mas para pessoas jurídicas.

Segundo ele, a cadeia produtiva da construção envolve mais de 50 mil empresas e os trabalhadores devem ser a principal preocupação.

No entanto, Adams adverte que as companhias devem seguir todos os passos determinados pela Controladoria-Geral da União.

Entre as medidas estão admitir o ato ilícito, colaborar totalmente com a investigação, ressarcir integralmente o dinheiro público desviado e adotar uma série de normas que indicam mudança de comportamento.

No caso das 23 empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, por exemplo, as construtoras devem passar a ter balanços financeiros abertos e também permitir uma auditoria externa.

Sobre o caso Cesare Battisti, Luis Inácio Adams diz que a Advocacia-Geral da União ainda não foi notificada, mas que vai recorrer porque entende que o italiano deve ter visto de permanência no Brasil.

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