O texto divulgado nesta terça-feira (12), também afirma que se tenta condenar pessoas sem sequer ouvi-las e sem verificar a existência de provas reais
Com informações do portal UOL
Após a Polícia Federal concluir o inquérito que o presidente Michel Temer (PMDB) tinha o comando de uma organização criminosa Formada por integrantes do PMDB da Câmara, o Palácio do Planalto soltou uma nota afirmando que “facínoras roubam do País a verdade” e vazamentos em conclusões que transformam em crime ações respaldadas em lei.
O texto divulgado nesta terça-feira (12), também afirma que se tenta condenar pessoas sem sequer ouvi-las e sem verificar a existência de provas reais. O inquérito da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa segunda-feira (11).
De acordo com o relatório, o peemedebista usava de terceiros para executar tarefas e teria recebido pelo menos R$ 31,5 milhões. O parecer poderá servir de base para a nova denúncia a ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda nesta semana.
Também foram citados no inquérito da PF os ministros e auxiliares de longa data do presidente, Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil), os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Eduardo Alves (AL), além do ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA). Os três últimos estão presos no âmbito da Operação Lava Jato.
O inquérito também cita o depoimento do corretor Lúcio Funaro, que afirmou ter presenciado um telefonema em 2012, no qual o então vice-presidente Temer, avalizou pagamentos eleitorais como um “pedágio” por liberação de créditos da Caixa.