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Fábrica que demitiu 2,5 mil trabalhadores em PE se reúne com sindicato para deliberar sobre negociações

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Foto: divulgação

No início do desse mês, o Jamildo.com antecipou com exclusividade a informação que a Arlanxeo (antiga Coperbo), símbolo da industrialização do estado, estava para fechar as portas e demitir 2,5 mil colaboradores.

O Blog do Jamildo apurou que o encerramento das atividades está relacionado aos benefícios fiscais da empresa, que estão vencendo. Com três unidades no Brasil — Caxias do Sul (RJ), Triunfo (RS) e Cabo de Santo Agostinho (PE) — a empresa teve que tomar uma decisão de fechar a unidade pernambucana.

As especulações no meio empresarial dão conta de uma escolha baseada na regionalidade, uma vez que toda a diretoria é gaúcha, levando em considerações as expectativas de produção e lucros com toda a operação de reconstrução do estado, depois da tragédia causadas pelas fortes chuvas naquele estado.

A reportagem também teve acesso a ata da reunião realizada entre a empresa e o sindicato. No que nela consta, o fechamento está ligada a “retratação do mercado na região, o que ocasionou uma redução significativa na ocupação da capacidade da fábrica” e resultou no “aumento de custos e falta de competitividade dos produtos da unidade”.

De lá para cá o Sindborracha, sindicato que responde pela categoria, reuniu os trabalhadores em assembleia-geral para deliberar os primeiros passos das negociações com a Arlanxeo. A empresa, por sua vez, ofereceu um plano social, que, em resumo, prevê:

Indenização adicional de três salários mensais referente ao valor até agosto de 2024. Manutenção do plano de saúde e vale-alimentação por três meses após a demissão, com valores de R$ 1.153,41 e R$ 2.306,82, conforme o benefício atual. Pagamento único do saldo restante do benefício OMO para 2024, que inclui tratamentos odontológicos, oftalmológicos e medicamentos. Criação de programa de preparação para o mercado e manutenção do seguro de vida dos colaboradores e dependentes por três meses após o desligamento.

Na contra proposta, ao invés da indenização rescisória especial contar com apenas três salários mensais, prevê uma indenização de, no mínimo, 10 salários brutos, dependendo do tempo de trabalho na empresa.

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