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Exuense pode se tornar governador do Mato Grosso do Sul

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O juiz federal Odilon de Oliveira, natural de Exu no Sertão do Araripe, atuava em Campo Grande (MS), e recebeu convite do PDT para se candidatar a governador

Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução

Natural de Exu, o juiz federal Odilon de Oliveira, que atuava em Campo Grande (MS), requereu aposentadoria após 40 anos de trabalho. Como é uma figura popularíssima naquele Estado, por ter decretado a prisão de narcotraficantes famosos como Fernandinho Beira-Mar, por exemplo, recebeu convite do PDT para se candidatar a governador e deverá filiar-se no dia 9/11.

Seu filho caçula, Odilon Júnior, que já é vereador pelo partido, quer que o pai entre na política.

Biografia

Retirante da seca, filho dos lavradores Expedito João de Oliveira e Domercília Teixeira Leite, migrou com sua família para o então Mato Grosso em 1953. Trabalhou na roça até os 17 anos, tendo sido alfabetizado em casa. Formou-se em direito em 1978, aos 29 anos, pela Universidade Católica Dom Bosco, tendo bancado o curso dando aulas como professor primário. Foi procurador autárquico federal de 1979 a 1981, promotor de justiça de 1981 a 1982, e juiz de direito de 1982 a 1986.

Tornou-se juiz federal em 1987. Nesse cargo, sempre trabalhou em fronteiras, na área criminal, e condenou centenas de traficantes internacionais. Foi titular da única vara especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro de Mato Grosso do Sul.

A atuação de Odilon fez o tráfico de drogas perder R$ 2 bilhões em bens e dinheiro. De 2005 a 2013, recuperou do crime organizado em torno de 250 imóveis urbanos, mais de 100 imóveis rurais, 20 aeronaves e quase mil veículos, além de milhares de bovinos, valores etc. Recebeu dezenas de prêmios, nacionais e internacionais, dentre os quais: 1) Ordem do Mérito Militar, por decreto presidencial de 30/03/2000; 2) Mérito pela Valorização da Vida – Secretaria Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, em 2009; 3) PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais, em São Paulo, em 2010; 4) Mérito Legislativo, em 2011 – Câmara dos Deputados Federais; 5) Prêmio da Organização das Nações Unidas (UNODC), em 2011.[Aposentou-se da magistratura em 2017, para poder candidatar-se a cargos político.

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