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Executivo que já foi preso na Lava Jato se manifesta em inquérito do senador Fernando Bezerra

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Fernando Bezerra Coelho responde a mais três inquéritos no STF. No INQ 4139, responde junto com o deputado estadual Odacy Amorim por convênios da Prefeitura de Petrolina, da gestão anterior.

Por Jamildo Mello

Sem alarde, em despacho no dia 2 de dezembro, o ministro Teori Zavascki prorrogou por mais sessenta dias o prazo para conclusão do inquérito da Lava Jato que investiga o senador Fernando Bezerra Coleho (PSB).

A prorrogação foi pedida pela força-tarefa da Polícia Federal, através do Ofício 1232/2015-DICOR/GINQ, da Corregedoria da Polícia Federal, tendo tido a concordância de Rodrigo Janot, procurador geral da República, através do parecer 62747/2015.

Outra novidade na investigação do senador é que o ex-diretor da Vital Engenharia, Othon Zanoide de Moraes Filho, se manifestou no processo prestando informações, de acordo com as informações do STF.

A Vital Engenharia é uma subsidiária da empreiteira Queiroz Galvão, uma das empresas citadas na Lava Jato, com negócios em Pernambuco. O empreiteiro se manifestou hoje (4) no processo.

Othon Zanoide de Moraes Filho era um dos principais executivos do grupo e foi preso por cinco dias pela Lava-Jato, em 14 de novembro de 2014, na sétima fase da operação, batizada de Juízo Final. Ele também teve R$ 18 milhões em bens bloqueados pelo juiz Sérgio Moro.Veja aqui.

O executivo foi acusado pela Lava Jato de ser intermediário no pagamento de propinas para políticos. Inclusive, segundo a Polícia Federal, mantinha contatos frequentes com o doleiro Alberto Youssef, principal delator da Lava Jato. Veja aqui.

Não se sabe a relação de Othon com o senador Fernando Bezerra, pois isso faz parte dos detalhes sigilosos do inquérito, nem se as informações apresentadas hoje (04) são favoráveis ou desfavoráveis a defesa do senador.

Fernando Bezerra Coelho responde a mais três inquéritos no STF. No INQ 4139, responde junto com o deputado estadual Odacy Amorim por convênios da Prefeitura de Petrolina, da gestão anterior. No INQ 3958, relatado pelo ministro Luiz Fux, é investigado por suposto crime de peculato. Também responde a outro processo sigiloso, o INQ 3710, da relatoria do ministro Roberto Barroso.

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