O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que estava preso desde abril de 2015 no Paraná, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (6). Ele vai cumprir pena no regime semiaberto e será monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Vaccari saiu do Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, por volta das 16h15, conforme o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen).
Ele foi alvo da 12ª fase da Lava Jato. Ele ficará em Curitiba, na casa de um tio, e vai trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT). A mudança de regime da pena foi determinada pela juíza Ana Carolina Bartolamei Ramos, da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, nesta sexta-feira (6).
Nesse processo, o ex-tesoureiro foi condenado a 6 anos e 8 meses por corrupção passiva. Como já cumpriu 2 anos e 3 meses, ele teve o direito de progredir para o semiaberto, conforme a juíza.
Vaccari respondeu a cinco processos pela Lava Jato: em dois deles ele foi absolvido por falta de provas, em outro, em que teve a pena de 24 anos extinta, teve um indulto natalino concedido e foi condenado em primeira instância em mais dois processos. Um deles é referente à decisão da juíza Ana Carolina Ramos.
Já o empresário e advogado Indio da Costa, ex-deputado federal, ex-vereador e ex-secretário do Rio, foi preso nesta sexta-feira (6) em uma operação da Polícia Federal contra um suposto esquema de fraude nos Correios. A informação foi confirmada por fontes da PF e publicada inicialmente pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. No fim da tarde, ele foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
Curioso é que Indio foi relator de uma comissão especial que ajudou a criar o projeto da Lei da Ficha Limpa, que impede políticos com condenações em segunda instância de disputar cargos nas eleições. (G1)