O evento, realizado no auditório do SESI-PE, foi promovido pela Academia Pernambucana de Engenharia (APEENG) e o Conselho Regional de Engenharia de Pernambuco (CREA-PE)
Assessoria de imprensa / Foto: divulgação
Evandro Alencar participou, nesta quinta-feira (09), do Programa Nuclear (PNM) e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil. O evento, realizado no auditório do SESI-PE, foi promovido pela Academia Pernambucana de Engenharia (APEENG) e o Conselho Regional de Engenharia de Pernambuco (CREA-PE). Na ocasião, o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, o Almirante de Esquadra, Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior, apresentou projetos estratégicos da Força Naval.
“Essa palestra é de grande importância para trazer esse tema para perto nós, pois existe um tabu muito grande em relação à energia nuclear, porém o Brasil tem tratados internacionais de não proliferações de armas nucleares” enfatizou Evandro “A energia nuclear é tratada no país especificamente pela marinha como combustível para fins pacíficos para submarinos, medicina, engenharia, entre outras ações e. benefício da sociedade”, complementou.
O Presidente da APPENG afirmou a importância do encontro para a atualização da classe sobre novas pesquisas na área de engenharia: “Todo o engenheiro precisa conhecer as formas de produzir energia e a nuclear é uma das mais importantes para todo o mundo”. Já o Almirante ressaltou a necessidade de divulgação das iniciativas da Marinha: “Nós temos bons programas feitos pelo Brasil, porém eles são poucos conhecidos e é muito importante apresentar isso a sociedade, pois através dessas ações colaboramos para o desenvolvimento e progresso do país”, explicou o Almirante. “A conquista da ciência proporciona avanços sociais, é necessário processos de educação para que possamos conquistar a adoção de novas energias”, também ressaltou a relevância da pesquisa.
O PNM vem sendo executado desde 1979, com o propósito de dominar o ciclo do combustível nuclear, bem como desenvolver e construir uma planta nuclear de geração elétrica. Já o Prosub foi desenvolvido para dotar a indústria brasileira de defesa com tecnologia nuclear de ponta, conforme diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, lançado em 2008, na França, para viabilizar a produção de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear a serem construídos no Brasil.
