O senador eleito Fernando Bezerra (PSB) declarou no Recife, nesta quinta-feira (06/11), que “não há outro caminho” para o PSB senão colocar-se na oposição à presidente Dilma Rousseff depois de tudo que ocorreu entre Marina Silva (PSB) e o PT no primeiro turno da eleição presidencial.
“Estamos na oposição e vamos trabalhar na oposição. Mas isso não significa interditar o diálogo com quem está no governo. Na medida em que a agenda da presidente Dilma coincidir com a nossa, estamos prontos para colaborar”, disse o ex-ministro da Integração.
Segundo ele, o PSB estará no Congresso Nacional (com 34 deputados federais e seis senadores) defendendo as suas bandeiras, sendo uma delas a reforma política, “mas não seremos apêndice do PSDB”.
“Ficamos com Aécio em função das circunstâncias, tendo sido esta a primeira vez que fizemos aliança com o PSDB numa eleição presidencial. Mas o nosso campo é o da oposição”, acrescentou.
A reforma política que o PSB preconiza, de acordo ainda com o senador eleito, prevê o fim da reeleição, mandato de cinco anos para ocupantes de cargos executivos, coincidência das eleições (todas num ano só), o fim do financiamento empresarial para as campanhas políticas e adoção de uma “cláusula de performance” para dificultar a criação de novos partidos.
A seu ver, não se pode proibir ninguém de criar partido. Mas para ter acesso à televisão e ao fundo partidário esse partido teria que ter na Câmara Federal um número “xis” de representantes.
O senador eleito Fernando Bezerra (PSB) declarou no Recife, nesta quinta-feira (06/11), que “não há outro caminho” para o PSB senão colocar-se na oposição à presidente Dilma Rousseff depois de tudo que ocorreu entre Marina Silva (PSB) e o PT no primeiro turno da eleição presidencial.