Apesar da crise, laboratório pernambucano se dá ao luxo de contratar uma banca de advogados pela bagatela de R$ 449.744,28
Por Magno Martins / Foto: reprodução
Embora não seja uma galinha de ovos de ouro como num passado não muito distante, o Lafepe ainda se dá ao luxo de contratar uma banca de advogados pela bagatela de R$ 449.744,28, conforme autorização do governador Paulo Câmara (PSB) em poder desta coluna. Entre os sócios do escritório contratado – Mello, Pimentel, Blanc e Franca Advocacia – estão dois procuradores do Estado – Antônio Cesar Caula Reis e Roberto Pimentel Teixeira, o primeiro ex-procurador-geral.
O estranho é que se trata de um órgão público, que poderia muito bem ser defendido na justiça pela Procuradoria Geral do Estado. O Lafepe ainda é, apesar da crise que envolve o setor, o terceiro maior laboratório público do País.
O valor do contrato não é mensal, mas destinado ao pagamento de um período de atuação dos advogados particulares também não mencionado no contrato.