Em abril, por exemplo, o governo convocou 1.322 aprovados no último concurso da Polícia Militar.
Giovanni Sandes – JC Online / Foto: Wagner Ramos/SEI
Um dia após o governo federal anunciar que prepara um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para servidores concursados, do Executivo, o governador Paulo Câmara (PSB) negou a possibilidade de que o governo pernambucano adote uma medida similar. Pernambuco tem mais de 220 mil servidores em uma folha de pagamentos de R$ 800 milhões por mês.
Paulo Câmara esteve no congresso da Associação de Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta quarta (25). À coluna, foi objetivo ao responder à pergunta “há possibilidade de um PDV pernambucano?”. “Não. Nem cogitamos”, respondeu o governador.
O secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, afirma que as contas de Pernambuco estão em situação diferenciada. No caso Previdência, por exemplo, lembra que o então governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) elevou a alíquota de contribuição dos servidores para 13,5%. E que, por uma decisão de Paulo Câmara, o governo optou não por demitir pessoal, mas por contratar policiais e médicos para ampliar a oferta de serviços.
