Um esquema envolvendo empresários do Paraná e de Petrolina (PE) na compra e venda irregular de placas de geração de energia solar pode ter causado um prejuízo de R$ 4,4 milhões. As vítimas são uma empresa que vendia os equipamentos, bancos, que autorizavam a compra por meio de financiamento, e pessoas que tiveram dados pessoais e bancários roubados da internet.
A fraude foi descoberta após oito meses de investigações da Polícia Civil de Andirá, no norte do Paraná.
O esquema consistia no financiamento de compra e instalação de placas de energia solar por uma empresa de Andirá, que revendia as placas fabricadas por uma empresa de Santa Catarina.
Cinco pessoas foram presas preventivamente, duas em Andirá, uma em Londrina, uma em Alto Piquiri e uma em Petrolina (PE).
A apuração foi desmembrada em dois inquéritos devido a quantidade de material coletado durante as investigações.
No primeiro inquérito, foram analisados 36 contratos fraudulentos, todos firmados pelo grupo que está preso desde o dia 1º de julho. Nesta etapa há a suspeita de que os estelionatários tenham causado prejuízo de R$ 1,4 milhão.
No segundo inquérito, são analisados 75 contratos de compra de placas fotovoltaicas no valor de R$ 3 milhões.
“Os autores são os mesmos nos dois inquéritos, pedi a prisão dos cinco para que eles parassem de aplicar o golpe”, disse o delegado Matheus Prado Amuy Rodrigues.