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Em tempos de intolerância, a lição de Arraes sobre o debate político deve prevalecer

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altMiguel Arraes sobre as movimentações pré-Ditadura militar na década de 1960: “Não tínhamos que buscar o confronto e sim liquidar politicamente as teses da direita.

Da Coluna Pinga-Fogo / JC Online / Foto: Alexandre Severo

Muitos se perguntam qual seria a postura de Miguel Arraes sobre o impeachment. Fosse contra ou a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-governador certamente não pregaria o uso da violência como tem se visto em muitas manifestações pelo País.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, mais especificamente ao jornalista Sérgio Montenegro Filho e ao cientista político Tulio Velho Barreto, Arraes cravouo seguinte sobre as movimentações pré-Ditadura militar na década de 1960:

JC: tinha gente que queria o confronto…

“Tinha, sim. Mas confronto com quem? Não tínhamos que buscar o confronto e sim liquidar politicamente as teses da direita. Mostrar que não havia o que ela estava dizendo”, disse Arraes à época. O depoimento está no livro “Na trilha do golpe”.

Arraes talvez não aprovasse o apoio do PSB ao impeachment e aconselhasse o governador Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do partido, a tomar um caminho diferente. Mas certamente o ex-governador se orgulharia do equilíbrio do atual chefe do Executivo estadual.

Questionado sobre o cenário político do País, Paulo tem dito que é “importante haver o desarmamento dos espíritos agora” porque “todo mundo tem responsabilidade com o País”.

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