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Em reunião com secretariado e Gabinete da Crise, Paulo Câmara pede para manter ritmo de trabalhos

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A gente tem de estar junto. Fazer o que tem de ser feito. Governo é isso. A população conta conosco para superar o que aconteceu”, declarou o governador.

SEI / Foto: divulgação

Apesar dos relatos da volta à normalidade, feitos pelos chefes dos escritórios nos municípios de Pernambuco atingidos pelas chuvas do final de maio, o governador Paulo Câmara pediu para manter o ritmo de trabalho e compromisso das últimas três semanas. “Vamos manter esse ritmo, essa força. Trabalhar mais. Precisamos dar respostas e esperança ao povo. A gente tem de estar junto. Fazer o que tem de ser feito. Governo é isso. A população conta conosco para superar o que aconteceu”, declarou.

Câmara se reuniu, na manhã deste sábado (10), com sua equipe de secretários e dirigentes de órgãos que estão atuando nos municípios em estado de emergência para fazer um balanço do trabalho da Operação Prontidão. Durante os últimos 15 dias, as ações do Governo foram focadas em salvar vidas, restabelecer os serviços, realizar ajuda humanitária e limpar as cidades.

“Nesta terceira semana, vamos entrar na fase de avaliar, planejar e orçar. É hora de pedir recursos para a nova construção do que foi destruído, solicitar ajuda em Brasília e à bancada federal para que façam emendas destinadas às ações. Estamos fazendo um plano para resolver os danos causados pelas chuvas”, avaliou o coordenador do Gabinete de Crise Central, secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni.

Stefanni também ressaltou que um dos focos das ações, neste momento, será evitar os deslizamentos de barreiras nos municípios em estado de emergência. “Temos que colocar a maior quantidade de lonas possível para evitar desabamentos, pois o inverno só começou. Uma vez que a água baixou, é isso que se tem que fazer”, considerou o secretário, reforçando que o Governo de Pernambuco continuará a realizar a ajuda humanitária.

Entre as medidas que já foram anunciadas pelo governo para enfrentar as fortes chuvas e amenizar os danos causados à população estão a postergação da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para os comerciantes das áreas atingidas; o cancelamento da cobrança da conta de água para os locais abastecidos pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa); e a antecipação do pagamento do Programa Chapéu de Palha para as modalidades de pesca e cana-de-açúcar.

Doações

Até o momento, o Gabinete de Crise Central registrou um total de 2.153 pessoas desabrigadas e de 35.764 desalojadas.

Ao todo, já foram distribuídos 150.400 metros quadrados (m²) de lonas; 8.895 kits dormitórios; 7.645 colchões; 172,6 toneladas de alimentos; 198.425 litros de água; 7.849 kits de limpeza; 2.450 kits de higiene; e 98,7 toneladas de roupas. A Coca-Cola doou 25 mil litros de água; a Celpe 500 geladeiras; a Brasil Kirin 20.592 litros de água; a Tupan 200 botas galocha, a Sobral Calçados mais de 100 pares; a Vitarella 13 toneladas de biscoito e 1 tonelada de macarrão; a ASA 20 fardos fraldas e 20 caixas de absorventes; a Baby Roger 320 pacotes de fraldas; a SELMI 23 toneladas de alimentos (macarrão e bolacha); a Brilux 10 caixas de detergente e 70 de água sanitária; a Even 10 caixa de creme dental e 20 de sabonete; a Fedex disponibilizou caminhões; a Tutanat, 200 cosméticos de higiene pessoal; a Flamin, corte de lençóis e roupas infanto-juvenil; e a Studio Zero 450 peças de roupas.

Márcio Stefanni, destacou que, embora as atenções do Governo de Pernambuco estejam voltadas para a Mata Sul e para o Agreste do Estado após as fortes chuvas, as ações para as outras regiões não pararam. As informações são da Secretaria Estadual de Imprensa.

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