O vice de Dilma que ela nem toca no nome, tirou o dele da reta com relação as denuncias da Veja. Foto: BlogImagem
Michel Temer (PMDB), vice-presidente da República, desembarcou no aeroporto Nilo Coelho, em Petrolina, sertão de Pernambuco, na manhã deste sábado (06). No desembarque, ele conversou com a imprensa e comentou a relação de políticos do PMDB envolvidos nas denúncias publicadas na edição da revista Veja deste sábado.
A revista divulgou uma lista de nomes de políticos delatados pelo ex-presidente da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso em março pela Polícia Federal. Entre os nomes estão deputados federais, senadores e governadores.
Os políticos teriam tirado proveito de dinheiro desviado da estatal. Até o nome do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo no último dia 13 de agosto, foi incluído na lista. Os outros governadores citados na lista são Roseana Sarney (PMDB), do Maranhão, e o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). A Petrobras tem investimentos nos três Estados.
Segundo Temer, o PMDB institucionalmente não tem nada a ver com a história. “Não houve menção ao partido. Houve menções vagas a pessoas do partido ‘A’ , partido ‘B’, partido ‘C’. Isto está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirmou o vice-presidente.
“Eu não posso avançar a respeito disso. O que posso dizer é que o PMDB institucionalmente não tem nada a ver com isto”, acrescentou o cacique-mor do partido.
Em Pernambuco, nomes do PMDB como o senador Jarbas Vasconcelos e Raul Henry, vice na chapa de Paulo Câmara (PSB) não apoiam a aliança nacional com o PT.
Com informações de Marcela Balbino