Ao lado da deputada Socorro Pimentel (PSL) e do ministro Mendonça Filho, Raimundo Pimentel anunciou que Araripina será contemplada com uma Faculdade de Medicina
Por Roberto Gonçalves / Foto: divulgação
Em Brasilia onde está cumprindo agenda administrativa, o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), juntamente com a deputada Socorro Pimentel (PSL), se reuniram com o Ministro da Educação Mendonça Filho (DEM). Do encontro saiu uma grande notícia, a de que a maior cidade do Sertão araripeano, ganhará uma Faculdade de Medicina.
Desde 2014, representantes do Ministério da Educação (MEC), visitam a cidade tratando com a prefeitura, sobre a vinda da Faculdade de Medicina, que será implantada no município. Em dezembro de 2015 Dra. Derly Streit e o Dr. Tiago Rocha Pinto, cumpriu a segunda e última etapa, fazendo uma avaliação do cenário de formação da saúde.
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Segundo o prefeito Raimundo Pimentel, a Faculdade de Medicina vai transformar a realidade da saúde e a realidade social do município. Ainda de acordo com Pimentel, a prefeitura já está trabalhando para melhorar os requisitos, para a instalação da Faculdade. Apesar do anúcio, ainda não uma data definida para implantação do curso na cidade.
Suspensão
Em novembro, o governo federal afirmou que iria suspender a abertura de novos cursos de medicina pelos próximos cinco anos, por meio de uma moratória, segundo informações do Ministério da Educação (MEC). O decreto já foi elaborado pelo MEC, mas ainda precisa ser assinado pelo presidente Michel Temer para entrar em vigor.
Os editais em andamentos, lançados ainda na gestão anterior, para a criação de novos cursos terão continuidade. Um deles previa a criação de 36 cursos com 2.305 vagas em municípios do Sul, Sudeste e Nordeste. Destes, 11 cursos com 710 vagas foram implementados até agosto do ano passado. Os 25 cursos restantes ainda terão as vagas abertas.
Novos cursos com bolsas
O projeto de expansão prevê que dez por cento das vagas devem ser concedidas com bolsas voltadas para estudantes de baixa renda. O objetivo da abertura de novos cursos é garantir atendimento a municípios considerados prioritários pelo governo. Todas as cidades têm pelo menos 70 mil habitantes e não ofereciam a formação médica, segundo o governo.