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Eduardo Cunha: ‘Não estamos lá para agradar’

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Para o presidente da Câmara, governo Dilma não tem razão para reclamar da atuação da Casa nos últimos dias.

O Globo

Depois de uma semana agitada no Câmara com a aprovação de medidas indigestas para o governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), resumiu em uma frase nesta quinta-feira a postura adotada neste início da gestão dele. Para ele, o governo não tem motivos para reclamar.  

— Não sei se o governo gostou ou não gostou. Mas também não estamos lá para agradar ou desagradar quem quer que seja — afirmou o deputado, ao sair de uma palestra realizada para investidores na capital paulista.

Cunha disse que projetos de interesse do governo e do parlamento foram aprovadas nesta semana.

— O governo não tem do que reclamar. Nós aprovamos uma medida provisória no inteiro teor mandado pelo poder Executivo, um projeto que estava trancando a pauta há um ano, que era o marco regulatório da biodiversidade. O governo teve aquilo que são suas pautas perfeitamente aprovadas. Agora, o parlamento também teve as suas pautas e não têm nada a ver com medidas que afetem o governo.

Entre as medidas que desagradaram o governo estão a aprovação do orçamento impositivo e o convite aos 39 ministros de Dilma para que prestem esclarecimentos aos deputados.

Em relação à proposta de ajuste fiscal do governo, o presidente da Câmara afirmou que o debate político está atrasado e destacou que a culpa não é do parlamento.

— Essas medidas de ajuste fiscal ainda não começaram a ser debatidas no Congresso. Estão até atrasadas. Elas vão primeiro para uma comissão mista do Congresso que não foi sequer instalada. Ela já deveria ter sido e não foi. Depois disso, a comissão vai proferir seu parecer e depois isso vai para o plenário da Câmara. Então ainda não chegou ao ponto de debatermos na Câmara.

Cunha considerou que o ambiente político neste momento é negativo e reafirmou críticas à articulação política pelo governo Dilma.

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