O ex-deputado estadual Edilson Silva anunciou nesta segunda-feira (6) a desfiliação do PSOL. O ex-parlamentar não divulgou qual será o seu futuro político, mas informou que “é certo que terá candidatura proporcional no Recife”.
Na capital, siglas como PT, PCdoB e PDT são aliadas do PSB, enquanto Edilson sempre fez oposição aos governos socialistas.
O ex-deputado denunciou ter sido alvo de perseguições e constrangimentos do atual comando do PSOL. Pela assessoria de imprensa, ele enfatizou que as divergências com o partido são locais.
Edilson Silva foi o primeiro parlamentar eleito pelo PSOL em Pernambuco, em 2014, dez anos após a fundação do partido. No pleito seguinte, de 2018, ele não foi reeleito e o mandato coletivo Juntas ficou com a vaga na Assembleia Legislativa.
Para Edilson, o partido negou espaço para ele na propaganda de rádio e televisão.
Além o ex-parlamentar, deixam a legenda a ex-presidente estadual do partido Albanise Pires e a ex-dirigente estadual Gaby Conde.
Também no ano passado, Albanise demonstrou descontentamento com as colegas de partido que disputavam na chapa majoritária, Dani Portela e Eugênia Lima.
A disputa entre os grupos do PSOL ficou pública há dois anos, quando a corrente ‘Somos PSOL’ divulgou uma carta informando o rompimento com o então deputado. No documento, afirmaram que ele é uma figura “centralizadora”. No dia seguinte, dez funcionários do gabinete dele foram exonerados.
O PSOL ainda não se posicionou sobre as acusações de Edilson Silva.