Índice saltou de 181, em janeiro de 2011, para os atuais 532.
Claudio Humberto / Jornal do Commercio
O trágico desempenho do governo Dilma na economia é evidente, mas a noção exata da falta de confiança dos investidores é atestada pelo chamado “risco Brasil”. Divulgado pelo banco de investimentos americano JP Morgan, o índice triplicou no governo Dilma: saltou de 181, em 3 de janeiro de 2011, para 532, no primeiro dia útil de 2016. Quanto maior o índice, mais arriscado comprar títulos brasileiros.
O índice foi criado para classificar países quanto ao nível de risco e se baseia nos títulos emitidos pelo Tesouro dos EUA, de “risco zero”.
A paralisia do governo Dilma e ameaça do impeachment fizeram o risco Brasil mais que dobrar em 2015: era 264 em janeiro do ano passado.
O medo de Lula em 2002 não afetou só o dólar. O risco Brasil chegou ao nível mais alto da história na semana antes da eleição: 2.436.
No início, analistas derrubaram o risco Brasil para 136, achando que o governo Dilma seria austero, mas logo descobririam a mentira.