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Do livro: O que há longe do mar

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O fio de qualidade sai do Araripe pernambucano através deste grupo de empresas: ARTEFIL, CIA TEXTIL PÉ DE SERRA, E ARTESA

Por Airton Lage / Foto: reprodução

Quando se fala em Sertão do Nordeste a imagem fixada na mente dos brasileiros é, no primeiro momento, a da terrível seca. Depois, imagine-se um estado de pobreza e há até quem volte no tempo e imagine o Cangaço, com cabras-machos de faca peixeira e mulheres trabalhadoras.

Faz tempo que isso mudou pela vontade e determinação de um povo, que não se deixou abater pelas dificuldades. É só pensar, por exemplo, numa atividade que enche de orgulho os que conhecem a história: a do grande Parque de Indústria Têxtil, um impressionante complexo industrial que iniciou suas atividades nos anos 70, pela vocação empreendedora do conceituado empresário Valdeir Batista, filho de Sr. Antônio Batista, que até os anos 50 ganhava a vida de forma diferente dos demais conterrâneos, fabricando e vendendo cigarrilhas e cigarros nas feiras do Araripe.

O Sertão cantado pelas “Calças de Alvorada para matuto não andar nu” eternizado pela voz do nosso poeta maior, o exuense Luiz Gonzaga, hoje dispõe de uma estrutura que produz em quantidade e qualidade. Isto é possível graças a alta tecnologia europeia adotada e um rigoroso sistema de qualidade – seguindo inclusive as normas NBR ISO 9001 – recebendo a certificação no ano de 2002.

O fio de qualidade sai do Araripe pernambucano através deste grupo de empresas: ARTEFIL, CIA TEXTIL PÉ DE SERRA, E ARTESA. São toneladas de fios produzidos com a maior qualidade e em quantidade que supera os meios tradicionais.
É indústria que gera riqueza; é trabalhador bem assistido e capacitado. Tudo isso nos confins do Araripe ou, para quem preferir, na porta de entrada de Pernambuco para quem vem do Norte do Brasil. Afinal, tudo é questão de perspectiva.
Esse material percorre todo o Estado até chegar em Jaboatão, no Grande Recife. E na extensão das empresas acontece a produção de malhas, que se espalham pelo mundo afora com a marca do Araripe e de Pernambuco com o crivo do GRUPO VALDEIR BATISTA. É aqui no Sertão do Araripe, bem longe do mar, mas com gente forte e muita disposição para lutar. O reconhecimento não tem fronteiras.

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