Onde o vento faz a curva
Por Airton Lage / Foto: reprodução
No Sertão do Araripe -Araripina-PE, Marcolândia, Caldeirão Grande e Simões no Piauí – na majestosa Chapada do Araripe, enormes torres se multiplicam a cada dia, para aproveitar o vento
adequado na geração de energia limpa.
A paisagem mudou e ainda tem muito sertanejo sem entender direito aquelas
grandes torres perfiladas, que são vistas a léguas de distância.
Dada a grandiosidade do projeto, executado por um consórcio de grandes empresas nacionais e multinacionais, ainda serve de local para visitação.
Então, ninguém
reclama ou questiona, o vento não tem dono, as terras ocupadas são
devidamente locadas, um mutirão de homens e máquinas abrem estradas,
empregos são ofertados, comércio movimentado, municípios e estados
beneficiados… Podemos até pensar que é um negócio da China, mas não é, o
projeto traz o nome da região: Ventos do Araripe, que sopra forte como é seu povo, nesta perspectiva da criação de um dos maiores parques de energia eólica do Brasil, com investimentos previstos da ordem de 6 bilhões de reais.
O projeto Ventos do Araripe está sendo implantado pelas empresas Casa dos Ventos, Queiroz Galvão, Contour Global e CHESF.
É vento limpo. É vento oeste,
é “bem aqui” na fronteira de Pernambuco com o
Piauí, que prospecta este negócio que tem feito muito caboclo rir.