O maior detentor da dívida continua sendo o grupo Instituições Financeiras, que aumentou sua participação para R$ 2,1 trilhões
Por Diário do Poder
A dívida pública federal (DPF) cresceu 3,3%, atingindo R$ 7,49 trilhões em fevereiro de 2025, um aumento em relação aos R$ 7,25 trilhões registrados em janeiro. Esse valor está acima dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025.
Os dados fazem parte do relatório mensal da dívida pública federal (RMD), que foi publicado nesta sexta-feira (28) pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
O prazo médio para o refinanciamento da dívida, que estava em 4,11 anos em janeiro, caiu para 4,08 anos em fevereiro, ainda dentro dos parâmetros do PAF (entre 3,8 e 4,2 anos).
A diminuição do prazo sugere uma redução na confiança dos investidores quanto à capacidade do governo federal de honrar seus compromissos.
A composição da DPF em fevereiro foi a seguinte: 47,8% atrelada à Selic, 27,5% a índices de preços (IPCA), 20,5% a títulos prefixados e 4,2% ao câmbio (dólar/real).
O maior detentor da dívida continua sendo o grupo Instituições Financeiras, que aumentou sua participação para 29,83%, com um estoque de R$ 2,1 trilhões.
