Após a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson hoje, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foi as redes defender o aliado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O parlamentar escreveu que o estado democrático de direito está sendo atacado e que “o Senado tem que enxergar quem joga fora das 4 linhas da constituição”. Ele foi o único da família, até o momento, a vir a público para criticar a prisão.
Outros parlamentares bolsonaristas também se pronunciaram nas redes sociais alegando perseguição à liberdade de expressão do ex-deputado. A deputada federal Clarissa Garotinho publicou que os governistas de esquerda defendem uma falsa “liberdade de expressão”, ao comemorarem a prisão de Roberto Jefferson por suas opiniões sobre o Senado Federal, Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.
Também em defesa de Jefferson, o deputado estadual Marcus Vinícius (PTB-RJ) disse que a prisão ocorreu por perseguição política e abuso de poder, além de também alegar ataques à liberdade de expressão.
Alana Barros, deputada estadual bolsonarista, publicou que recebeu “com muita tristeza o mandado de prisão para o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson”. Segundo ela, “ser bolsonarista, conservador, falar de Deus e manifestar uma opinião divergente, está sendo considerado crime no Brasil”.
Ao determinar a prisão do presidente do PTB, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes alegou que Jefferson “incitou, por mais de uma vez, a prática de crimes (invasão ao Senado Federal, agressão a agentes públicos e/ou políticos etc), ofendeu a dignidade e o decoro de ministros do STF, senadores integrantes da CPI da Covid-19 e outras autoridades públicas”. A decisão aponta ainda que o ex-deputado atuou com o “nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao Tribunal Superior Eleitoral e ao seu ministro presidente”.