Por meio de sindicatos em 22 estados, postos pediram liberdade a ANP (Agência Nacional do Petróleo) para comprar combustíveis de outras fontes porque as distribuidoras estão “segurando” a queda de preços da Petrobras e das usinas, prejudicando o consumidor. As três maiores distribuidoras, que têm 70% do mercado, também cancelaram contratos com produtores de etanol para reduzir a oferta e manter preços altos. A ANP disse “não” aos postos e ignorou a quebra unilateral de contratos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Prova da manipulação: em Brasília, desde o início da quarentena, a gasolina caiu de R$5,39 para R$3,59, mas o etanol continua a R$3,29.
O poder político e econômico das distribuidoras, que atuam no mercado como atravessadores, só encontra paralelo na Chicago de Al Capone.
Bolsonaro defende a venda direta de refinarias e usinas aos postos, assim como Ministério de Minas e Energia, Cade etc. Mas nada muda.
Distribuidoras não agregam valor ao combustível. Agregam custos. Produzem só notas fiscais, tornando o produto mais caro ao consumidor.