Devido à crise em que o PT meteu o País, segundo o Ibope, os eleitores querem expulsar, ou evitar que cheguem ao poder, quem apoiou ou apóia o governo de Mamãe Dilma.
Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog Araripina em Foco
No Brasil já é tradição não haver duas eleições seguidas com as mesmas regras. A cada dois anos o TSE baixa uma ou mais resoluções disciplinando as normas do pleito. Devido ao arremedo de reforma política que o Congresso aprovou em 2015, a diretora do Ibope, Márcia Cavallari, prevê “muitas surpresas e viradas de última hora última” nas eleições deste ano.
Primeiro, porque a campanha eleitoral terá duração de apenas 45 dias. Isso tende a favorecer os candidatos mais conhecidos, desfavorecendo, por motivos óbvios, aqueles que vão começar do zero. Segundo, porque o horário político do rádio e da TV terá duração de 35 dias, 10 a menos que no pleito anterior. Terceiro, haverá mais tempo para as inserções do que na campanha de 2014, o que pode tornar mais cara as campanhas eleitorais. Por último, pessoas jurídicas não podem fazer mais doações para candidatos, o que tornará essas eleições uma caixa de surpresa.
Avaliação dos prefeitos
Na média, segundo o Ibope, a avaliação dos 5.570 prefeitos brasileiros é mais negativa do que positiva. Cerca de 40% dos eleitores entrevistados pelo instituto responderam que o prefeito de sua cidade é ruim/péssimo, 30% que é regular e 28% que é ótimo/bom. O Ibope constatou também que esses números são devidos a crise em que o País atravesa e que os candidatos mais conhecidos não serão necessariamente os vencedores, pois após a deflagração pela PF da Operação Lava Jato, os eleitores querem expulsar do poder quem apoiou ou apóia o PT.