Início Notícias Diretor de sindicato rural de Petrolina é acusado de estuprar duas funcionárias

Diretor de sindicato rural de Petrolina é acusado de estuprar duas funcionárias

574
Foto: reprodução

Uma denúncia bombástica atingiu o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR) neste domingo (20). Um diretor da entidade está sendo acusado de estuprar duas funcionárias, que têm em torno de 30 anos de idade.

Uma fonte deste Blog informou que o acusado atraiu uma das funcionárias para sua sala. Em seguida, abriu a calça e mostrou o pênis, tentando forçar uma relação sexual, mas a vítima conseguiu sair. Outra funcionária contou que o diretor também tentou lhe agarrar à força, em outra ocasião.

Ainda segundo essa fonte, a presidente do STTAR, Lucilene Lima (Leninha), não só não teria respaldado a denúncia das funcionárias, como também as coagiu sugerindo que o fato fosse ‘abafado’, sob o risco de perderem seus empregos. Abatidas, as duas foram pedir apoio a Maria Joelma e Adelina Mariana, respectivamente diretora de Finanças Diretora de Assalariados da entidade.

O caso transformou-se em Boletim de Ocorrência (BO), registrado da delegacia de Polícia Civil (PC). Já o acusado, de acordo com a fonte, estaria foragido.

Na tarde deste domingo alguns diretores do Sindicato que discordaram do posicionamento da presidente reuniram-se para tratar do assunto.

Crime

Configura-se atualmente como crime de estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena de reclusão é de seis a 10 dez anos. No entanto, se dessa conduta resultar em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 ou maior de 14 anos, a pena sobe de 8 anos no mínimo a 12 anos no máximo; e se houver morte da vítima,  a reclusão é de 12 a 30 anos.

A reportagem do Blog procurou a assessoria do STTAR, e foi informado que a entidade deverá se pronunciar em breve sobre o assunto. Com informações do Blog do Carlos Britto.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here