O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) elogiou a operação da Polícia Federal que investiga as irregularidades na aquisição de respiradores pelos governadores do Consórcio Nordeste durante a pandemia do coronavírus. O contrato, no valor de R$ 48 milhões, seria para a aquisição de 300 respiradores, que nunca foram entregues.
Só o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pagou adiantado R$ 4.947.535,80 por 30 respiradores a uma empresa especializada na venda de produtos derivados da maconha. Desembolsou por cada respirador R$ 164.917,86. Não recebeu o produto e nem teve o dinheiro de volta.
Segundo o senador cearense, esse crime não é apenas de corrupção. “Ele foi praticado no período mais crítico da pandemia, causando mais dor, mais morte e desesperança. Para mim, isto é assassinato. Desviar verba pública em época de pandemia não é apenas corrupção contra a administração pública, mas assassinato”, declarou.
Entre os supostos assassinos, no entendimento do senador, estão os governadores Fátima Bezerra (RN), Rui Costa ( BA) e Paulo Câmara (PE). Jornal O Poder
