A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) apresenta a campanha mais cara entre os candidatos ao Senado no país até agora, “focada em denunciar o ‘golpe’”, como os petistas chamam o impeachment sofrido por Dilma.
O total gasto até o momento, para a disputa por uma vaga em Minas Gerais, é de R$3.068.017,14. Os dados são referentes ao DivulgaCandContas do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento inclui todos os 357 candidatos ao Senado.
Esse valor gasto supera despesas de candidatos ao Palácio do Planalto como Ciro Gomes do PDT (R$ 1.398.147,61), Guilherme Boulos do PSOL (R$2.445.684,72), Jair Bolsonaro do PSL (R$ 825.683,33), João Amoêdo do Novo (R$172.698,14), João Goulart Filho do PPL (R$320.380,08), José Maria Eymael da DC (R$42.000,00), Marina Silva da Rede (R$ 1.839.492,56) e Vera Lúcia do PSTU (R$82.461,22).
Dilma sofreu impeachment em agosto de 2016, mas não perdeu os direitos políticos. Agora, a ex-presidente lidera a corrida pelo Senado de Minas Gerais com 26% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
O PT é responsável por 99.45% do dinheiro usado na campanha. O resto foi arrecadado por meio e financiamento coletivo.
A campanha da ex-presidente, até agora, representa mais da metade do total gasto em campanhas ao Senado por petistas: R$ 5,6 milhões. De acordo com a equipe que comanda a campanha de Dilma, o fundo ainda deve crescer e chegar aos R$ 4,2 milhões, máximo permitido para um cargo no Senado, já que a campanha serve como para propagar ideias do partido, principalmente, a de que o impeachment foi golpe.