De acordo com o chefe do Legislativo araripinense, foram construídas quatro barragens que desviaram o curso da água que ia para o açude do DNOCS; ouça entrevista
Por Roberto Gonçalves / Foto: arquivo Blog do Roberto
O presidente da Câmara de Vereadores de Araripina, Evilásio Mateus, disse nesta quinta-feira (02), saber os motivos pelo qual a partir de 2014 começaram a ocorrer alagamentos constantes nos bairros do Adelino e Zé Martins, na zona norte de Araripina, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com o chefe do Legislativo Municipal, foram construídas naquela região, quatro barragens que desviaram o leito natural da água.
“Porque só depois de 2014 é que a água da chuva começou a causar transtorno e trazer insegurança para os moradores do Adelino e Zé Martins? Criou-se uma cultura das pessoas fazerem barragens em suas propriedade e desviaram o curso natural da água. Não vou citar nomes, mas construíram na parte cima, quatro ou cinco barragens e desviaram o leito natural da água que ia pra barragem do DNOCS”, explicou.
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Ainda segundo Evilásio, hoje quando chove passa um volume imenso de água pelo Zé Martins e Adelino, enquanto que na Barragem do DENOCS entra pouca água.
“Pelo volume de chuva que já aconteceu em nossa região, em tempos normais, era pra barragem do DENOCS estar cheia, e não é isso que estamos vendo. Enquanto isso, as barragens que foram construídas com o desvio do leito natural da água, hoje estão todas cheias, e nós estamos preocupados com a situação. A gente como representante público se preocupa com a segurança do povo, inclusive, já informamos ao Corpo de Bombeiros. Não estamos aqui assombrando ninguém e nem dizendo que vai acontecer, mas por precaução, principalmente porque essas barragens já estão no seu limite máximo de armazenamento”, avisou.
Na entrevista concedida ao comunicador Roberto Gonçalves da Rádio Arari FM, o presidente da Câmara de Vereadores também falou sobre a situação das barragens da Barriguda, no distrito de Nascente, e da barragem de Dr. Armando, que fica próximo a Avenida Perimetral de Araripina, e que caso venha a sangrar, a água passará pelo Riacho São Pedro que corta parte da cidade. Ouça a entrevista completa.
