Tendência é desemprego seguir padrão dos últimos trimestres e continuar caindo com a confiança do mercado, diz a comentarista Denise Campos de Toledo
Por Jovem Pan com Agência IBGE / Foto: Edson Lopes Jr/A2AD
Tendência é desemprego seguir padrão dos últimos trimestres e continuar caindo com a confiança do mercado, diz a comentarista Denise Campos de Toledo
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do IBGE registrou nesta quinta-feira (30) que o desemprego recuou para 12,2% no trimestre de agosto a outubro deste ano.
O valor representa uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2017 (12,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (11,8%), porém, houve aumento de 0,4 ponto percentual.
Confira a análise dos principais números com a comentarista de economia da Jovem Pan, Denise Campos de Toledo:
Indicador / Período | ago-set-out 2017 | mai-jun-jul 2017 | ago-set-out 2016 |
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Taxa de desocupação | 12,2% | 12,8% | 11,8% |
Rendimento real habitual | R$2.127 | R$2.119 | R$2.076 |
Variação do rendimento real habitual em relação a: | 0,4% (estabilidade) | 2,5% (estabilidade) |
A população desocupada (12,7 milhões) teve queda de 4,4% no confronto com o trimestre anterior (menos 586 mil pessoas). Em relação a igual período de 2016, houve aumento de 5,8% (mais 698 mil pessoas).
A população ocupada (91,5 milhões) aumentou 1,0% (868 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre de maio a julho de 2017. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 1,8% (mais 1,7 milhão de pessoas).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior. No confronto com o mesmo trimestre de 2016, houve queda de 2,2% (menos 738 mil pessoas).
O contingente de trabalhadores por conta própria (23,0 milhões) cresceu 1,4% na comparação com o trimestre anterior (326 mil pessoas a mais). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5,6% (aumento de 1,2 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.127) ficou estável nas duas comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 189,8 bilhões)subiu 1,4% em comparação ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2016, o aumento foi de 4,2%. Acesse as informações completas sobre a pesquisa aqui.
A taxa de desocupação foi estimada em 12,2% no trimestre móvel referente aos meses de agosto a outubro de 2017, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2017 (12,8%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, agosto a outubro de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,4 ponto percentual).
No trimestre de agosto a outubro de 2017, havia 12,7 milhões depessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 4,4%, ou seja, menos 586 mil pessoas, frente ao trimestre de maio a julho de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,3 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, essa estimativa subiu 5,8%, significando um adicional de 698 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.