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Derrotados nas eleições de 2022, Marília e Danilo entram na disputa pelo comando da Sudene

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Foto: divulgação

Na guerra travada pela Sudene, com desfecho previsto esta semana, surgiu mais um candidato: o ex-deputado Danilo Cabral, que disputou e perdeu a eleição para o Governo de Pernambuco pelo PSB. Seria uma alternativa sugerida pelo prefeito do Recife, João Campos.

Segundo uma fonte palaciana, o presidente Lula saiu da campanha com uma boa impressão de Danilo. E gostaria de contemplá-lo com um espaço no segundo escalão do Governo. O ex-deputado teria dificuldades de assumir a Sudene porque o PSB já foi bastante contemplado.

Ganhou três Ministérios e posições relevantes, como a Secretaria de Segurança Nacional, ocupada pelo ex-deputado federal Tadeu Alencar. Também ex-deputado federal, Milton Coelho assume, nos próximos dias, a Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, dentro da estrutura do Ministério de Desenvolvimento Econômico, à frente o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A intervenção de João Campos em favor de Danilo chegou a circular, hoje, na bancada federal, em Brasília, pegando de surpresa o PT, especialmente o senador Humberto Costa, que quer emplacar um assessor da sua confiança ou o ex-deputado Dilson Peixoto. A briga pelo controle da autarquia promete.

Amanhã, o presidente Lula recebe o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, que vai pleitear a Sudene para a ex-deputada Marília Arraes, que perdeu a eleição para o Governo de Pernambuco. Sem espaço no Ministério, o Solidariedade quer a Sudene como recompensa.

Por que a Sudene, hoje tão esvaziada, virou objeto de disputa e de cobiça? Segundo um parlamentar próximo a Lula, o presidente tem projeto para fortalecer a instituição, que pode voltar a ser o grande instrumento de planejamento regional no Nordeste. (Blog do Magno)

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