A deputada estadual Clarissa Tércio (PSC-PE), divulgou um vídeo nas redes sociais mostrando preocupação com o julgamento da ADI 5668, pautada para o dia 11 de novembro deste ano, e que trata da descriminalização da identidade de gênero e orientação nas escolas brasileiras.
O texto é um pedido do PSOL para que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça o direito dos colégios públicos e particulares de prevenir e acabar com preconceitos de gêneros no meio educacional. Para Clarissa Tércio, a proposta é uma “tentativa de ataque à família brasileira” e pede “não” ao texto.
“Querem obrigar o ensino da ideologia de gênero na escola do seu filho. Você consegue, pai e mãe, imaginar seu filho homem sendo ensinado no colégio que ele não nasceu homem? E que não importa que o corpo dele produza hormônios masculinos, que ele tenha órgãos masculinos, mas que ele pode ser o que ele quiser? Que tudo é uma construção?” inicia a deputada no vídeo.
Ela também chama de “lixo ideológico” a ideia voltada às crianças nas escolas.
“No próximo dia 11 de novembro, o STF deverá votar a ADI 5668, que se for aprovada, obrigará todas as escolas a ensinarem Teoria de gênero. Precisamos nos mobilizar urgentemente!”, alerta a parlamentar.
Clarissa não é a única voz a se pronunciar contra a ação ingressa pelo Psol. Nesse sábado, o pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP), usou a rede social para dizer que ideologia de gênero na escola “é uma violência contra a liberdade de consciência e crença garantida pela Constituição Federal”.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota na qual o Dom Walmot Oliveira de Azevedo diz enxergar com preocupação a possibilidade de a ADI seja aprovada, pois, para ele, pode gerar “um instrumento ainda mais discriminatório”.