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Depois da “pêa” de 2014, Armando quer revanche com Câmara

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altO ex-ministro foi derrotado por Paulo Câmara nas eleições passadas.

Por Magno Martins / Foto: Divulgação

De volta ao cenário estadual, disposto a mergulhar fundo nas eleições municipais, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) deu, ontem, na entrevista que concedeu ao Frente a Frente, uma demonstração de que vai, enfim, assumir o verdadeiro papel que a as urnas atribuíram a ele: de principal líder da oposição. Armando fez uma radiografia extremamente negativa e pessimista da situação do Estado pilotado pelo socialista Paulo Câmara.

Armando foi derrotado por Paulo Câmara nas eleições passadas, mas de imediato não entrou no dia a dia das questões locais porque recebeu da presidente afastada Dilma Rousseff convite para assumir o Ministério do Desenvolvimento, no qual ficou quase dois anos, fazendo incursões no mundo inteiro, mas agora, com o novo quadro nacional provocado pela admissibilidade de Dilma no Senado, foi obrigado a traçar uma estratégia que passa pela recomposição das suas forças no Estado e por um discurso mais crítico em direção ao PSB.

Há muito, Armando já vinha dando suas estocadas no Governo, mas com o tempo tomado pelas funções de ministro que ocupou, acabou não fazendo uma marcação mais cerrada, certamente esperando dar mais tempo. Era, convenhamos, uma espécie de trégua, que chegou ao fim, definitivamente, coincidentemente quando se aproximam as eleições municipais, nas quais tem que levar o seu partido a sair das urnas bem mais robusto, porque já está de olho no Palácio das Princesas.

É candidato, novamente, a governador. Uma revanche com Câmara, agora sem o efeito da comoção da morte do ex-governador Eduardo Campos, que o tirou da liderança nas pesquisas, é tudo que o senador sonha e deseja.

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