Dois terços do Congresso estão na lista de políticos que receberam recursos da Odebrecht, apreendida pela Polícia Federal.
Diário do Poder / Foto: reprodução
A delação de Marcelo Odebrecht e seus 70 executivos promete ser tão devastadora que a certeza, em Brasília, é que vai mudar a cara da classe política. A renovação seria radical, total, a partir de 2018. Um comentário resume as expectativas de Brasília: “O que se diz é que não vai sobrar ninguém”, disse o ex-deputado e advogado Sigmaringa Seixas, ex-PSDB e ex-PT, amigo de dois ex-presidentes: Lula e FHC.
Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo.
Dois terços do Congresso estão na lista de políticos que receberam recursos da Odebrecht, apreendida pela Polícia Federal.
A esperança dos políticos é que o STF não aceite a tese da Lava Jato, e considere lícitas as doações de empresas por serem previstas em lei.
Enquanto se aguardam vazamentos das delações da Odebrecht, faturam alto os fabricantes de Lexotan, o poderoso calmante.