Por Cidinha Medrado para o blog
As urnas eletrônicas que imprimem voto já tem um projeto definido mas a ideia ainda enfrenta oposições. O objetivo é esclarecer ao povo sobre o processo e enfraquecer a possibilidade de fraude. Como assim?
O voto impresso é determinado pela lei 13.165/2015. Como estabelece o artigo 59-A: No processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática, o eleitor não poderá tocar e nem levar o papel para casa, isso para evitar a prática de compra de votos, mas o comprovante impresso poderá ser conferido na hora por ele, se os votos estiverem certos, o eleitor confirma a operação, e o papel será depositado na urna.
O assunto foi o tema principal do Programa Debate Geral da Rádio Arari FM de sábado (24) com Roberto Gonçalves e a participação especial do ex-vereador de Ipubi, Daniel Torres, do professor universitário João Muniz e do empresário Ronaldo Lacerda, que tiveram a oportunidade de expor seus conceitos a respeito.
“Ninguém vai ser contra a possibilidade de auditar seu voto, existe muita fake news em relação a isso, gente de má-fé divulgando que vai quebrar o sigilo do voto. O que não é verdade. É apenas para uma possível auditoria, é a prova cabal de que a urna está certa. E para os defensores da não auditagem, se a urna eletrônica funciona bem, porque não? É um mérito a mais para o processo eleitoral”, disse Ronaldo Lacerda.
Com a nova caixa, o processo de contagem de votos continuará sendo feito eletronicamente, mantendo a rapidez na apuração, mas os comprovantes de votação estarão disponíveis para fins de checagem em caso de suspeita de fraude nas eleições.
Roberto, apresentador, acredita que a negatividade de alguns partidos políticos e a intervenção do Tribunal Eleitoral Superior impedem a concretização do novo estilo de votação.
Já Daniel Torres, criticou que as pessoas que agem conforme suposições e não dão crédito a garantias tecnológicas, ele que considera o sistema eleitoral brasileiro, um dos mais seguros sistemas de votações do mundo.
“Eu sou a favor do voto auditavel, as pessoas debatem muito por suposições, mas não existe da forma que eles estão propondo. Em 2014 quando Aécio Neves contestou o resultado da eleição foi feito uma auditagem. Nosso sistema é um dos mais avançados e seguros do mundo, feito por técnicos muito capacitados”, disse Daniel Torres.
As antigas urnas deverão ser substituídas gradativamente pelos modelos atuais e saem bem mais caras, por causa do seu design renovado, no entanto, permanecem com as mesmas teclas (0 a 9, além do trio Branco, Corrige e Confirma, todas com marcações em braille).
