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Repercute programa Debate Geral que contou um pouco da história do futebol amador em Araripina

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O programa Debate Geral da Rádio Arari FM é apresentado todo sábado as 8 da manhã pelo jornalista Gonçalves. No último sábado (15), o tema contou um pouco da história do futebol amador de Araripina, com a participação do ex-presidente da Liga Desportiva Araripinense Ediglê Freire, do professor de história Araújo Souza e do médico e ex-prefeito de Araripina Dr. Valmir Lacerda. Três pessoas que costumam colecionar lembranças consideradas da época dos grandes movimentos esportivos.

Por telefone, Dr. Valmir trouxe à memória grandes nomes, como Miguel Beicinho, Bidoca e Gleidson, muito aplaudidos na época. “O Gleidson foi um dos melhores jogadores de futebol, meu colega de time de guerra e de escola  no Crato-CE. Na época, tinha os times, o Cariri, o Atlético e o Borborema. E pra falar também do pai do Ediglê, nosso amigo Bidoca, foi um dos melhores goleiros. Peço a vocês do Debate Geral que façam tudo para que o futebol amador tenha a reestruturação”, pediu Valmir.

Já o Professor Araújo não economizou elogios ao Valmir Lacerda, ex-prefeito. “Tenho certeza que o Ediglê vai concordar, que Dr Valmir, foi um dos que mais incentivou o futebol amador em Araripina. Ele ia assistir todos os jogos. Todo dia 11 de setembro, aniversário da cidade, ele fazia questão de trazer grandes times de fora. Antes se formava a seleção de Araripina e nós tínhamos excelentes jogos, ele trouxe grandes times como Sport Clube do Recife, Náutico, times de Picos-PI, times de Terezina –PI, ”, contou ele.

Infelizmente o estádio municipal ‘Dozão’ não existe mais. No mesmo terreno foi construída a instituição de ensino ‘Sesc Ler’, mas os jogos que aconteciam ali, há mais ou menos 40 anos, deixou sua representação simbólica na história de crescimento da cidade. Lá a sociedade se reunia, era um lugar de tradicionais encontros.

“O pessoal ficava em pé, no meio do sol, só tinha uma pequena arquibancada, mas a maioria ficava em pé, as senhoras, as mulheres. A poeira subindo, muita pedra e o Dozão lotado”, lembrou Araújo.

Eram eventos apaixonantes, o Ediglê, que ficou um tempo na presidência da Liga Esportiva continuou contando momentos inesquecíveis, mas lamentou a falta de momentos esportivos que chamem a atenção do povo para uma participação mais efetiva. Ele que também já foi apresentador de programa esportivo no rádio, chegou a impressionar os ouvintes contando lembranças.

“A casa do meu avô ficava na lateral do campo, lá tinha um pé de umbuzeiro e naquela época, os quintais eram de vara, e tinha um passador, quando terminava o primeiro tempo o povo passa e se abastecia de água na casa da minha vó, foi um tempo muito bom”, disse Ediglê. Ele também lembrou dos principais rivais da época, e as torcidas divididas, como a verde e branco contra a vermelho e preto, que representavam as cores dos principais times. Ouça:

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