O setor da saúde espera a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir novamente sobre a implementação do piso salarial da enfermagem.
Apesar de ter sido aprovado no Congresso Nacional no último dia 16, o setor alega que temas como a revisão da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), a falta de medicamentos em hospitais, e a fonte de custeio do piso da enfermagem, ainda não foram esclarecidos.
A CNSaúde (Confederação Nacional da Saúde) e a Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais) alegam que o valor apontado pelo Congresso não existe.
Com a futura ministra da Saúde, Nísia Trindade, a categoria espera que as fontes de custeio sejam revistas e a disputa jurídica formada em torno do pagamento do piso, seja finalizada.
“Nosso questionamento é de onde vai sair o dinheiro”, disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde. (JC)