A eleição para a Presidência do Senado será somente em 2025, mas já mobiliza parlamentares e causa ruídos entre o governo Lula e um dos principais nomes na disputa, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador esperava apoio do Planalto para suceder a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando da Casa, mas, ao menos neste momento, o governo Lula tem outros planos, apoiar um candidato do MDB. Mesmo o prometido apoio de Pacheco a Alcolumbre corre o risco de não se concretizar.
Com três ministérios sob influência do senador, o Planalto não quer ampliar o poder de Alcolumbre com eventual presidência do Senado.
Alcolumbre não descarta troca de partido para facilitar e eleição. O União Brasil desidratou ao longo da legislatura, ao passo que o MDB cresceu.
O PSD estuda lançar candidatura de Otto Alencar (BA). No MDB, os mais cotados são Eduardo Braga (AM) e o notório Renan Calheiros (AL). (Diário do Poder)