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Crise: Com salários atrasados e faltando insumos básicos, médicos de Cabo de Santo Agostinho podem parar

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Foto: reprodução

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou, na segunda quinta-feira do ano (09), uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os médicos da Rede Municipal de Saúde do Cabo de Santo Agostinho.

O encontro ocorreu em meio a denúncias sobre problemas estruturais e administrativos que impactam o atendimento na cidade.

A reunião contou com a participação de diretores do Simepe, como Rodrigo Rosas, Malu David e Sylvio Vasconcelos, além do advogado da Defensoria Médica do sindicato, Vinícius Calado.

Entre os temas discutidos estiveram a falta de insumos básicos, condições precárias de infraestrutura, atrasos salariais e a ausência de reajuste nos vencimentos.

Com base nessa situação, o Simepe encaminhou ofícios ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O MPPE já confirmou a abertura de um processo de apuração das denúncias.

O grupo também enviou as denúncias ao novo secretário municipal de Saúde da cidade, Renato Freitas. No material, o Simepe pontuou os problemas e pediu uma reunião para discutir soluções.

Durante a AGE, a diretora do Simepe Malu David destacou as expectativas em relação ao trabalho da nova gestão municipal.

É importante que a saúde no Cabo de Santo Agostinho avance. No entanto, as mudanças precisam ser rápidas, pois o desgaste entre os profissionais é notório, e a categoria já sinaliza possibilidade de greve caso não ocorra avanço nas negociações”, afirmou.

Ficou definido que a próxima Assembleia Geral Extraordinária será realizada no dia 28 de janeiro, às 18h. O encontro será para avaliar os estágios das negociações com a gestão e discutir possíveis medidas adicionais.

Os médicos interessados em participar podem enviar e-mail para presidencia@simepe.org.br.

O Simepe também solicitou um cronograma para pagamento de plantões atrasados e apresentou propostas para buscar soluções imediatas e de longo prazo.

O foco, segundo os diretores, é assegurar melhores condições de trabalho e garantir o atendimento à população, enfrentando os desafios históricos do sistema de saúde municipal. (Blog do Jamildo)

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