Escohido pelo futuro ministro Flávio Dino (PSB-MA) para compor o segundo escalão do Ministério da Justiça, o coronel Nivaldo Restivo, da Polícia Militar de São Paulo, declinou neste final de semana do convite para comandar a Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão que substituirá o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Em nota, o coronel disse ter conversado nesta sexta com Dino e afirmou ter recusado o convite por causa de “questões familiares de natureza pessoal”.
O anúncio ocorre após integrantes do grupo de transição encarregado de discutir a segurança pública no país terem criticado duramente, em uma carta enviada a Dino, a nomeação do coronel.
A equipe apontou relação de Restivo com o massacre do Carandiru — como é conhecida a chacina, ocorrida em 1992, que causou a morte de mais de uma centena de presos — e afirmou que Dino errou ao indicá-lo.