Foto: divulgaçãoO presidente Jair Bolsonaro esteve no sertão de Pernambuco nesta quinta-feira (21), aonde participou da inauguração do Ramal do Agreste. Durante a cerimônia de inauguração, o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PSC), acompanhou o presidente e logo cedinho, concedeu uma entrevista ao Jornalista Roberto Gonçalves, do Programa Araripina Urgente (Arari FM), deixando uma mensagem de agradecimento, mas também deixando seu parecer em relação aos mais de 8 anos que a obra ficou inerte.
“Sombras antigas desde a época da coroa, de Dom Pedro II e hoje você ver o presidente Bolsonaro, depois de passar por dois presidentes do PT, prometendo dizendo que iam fazer a Transnordestina, essas obras estavam inacabadas. Na última vez que ele veio aqui em 3 de setembro, disse que ia vir inaugurar essa obra e que até o final deste ano entregará todas as obras inacabadas, ele já entregou ao Nordeste 4.000 obras de segurança hídrica. Se tiver obra de abastecimento para o público começado no governo de Lula ou Dilma, o presidente Bolsonaro vai entregar, essa é uma ordem dele, que até o final desse primeiro governo ele vai concluir 65 obras que estavam inacabadas ao longo de todo território nacional, infelizmente a grande mídia não mostra, mais praticamente, duas vezes por semana, o presidente está viajando e entregando obras”, disse o deputado.
O Sistema Adutor Ramal do Agreste beneficiará uma população de mais de 2,2 milhões de habitantes de 71 cidades. É uma obra do Governo Federal, conduzida pelo Ministério Desenvolvimento Regional e conta com investimentos na ordem de R$ 1,6 bilhão, segundo o próprio ministério, o ramal tem 70.8 km de extensão, composto por dois reservatórios, cinco aquedutos-sifões, uma estação elevatória, seis túneis, uma adutora com 7 km e mais 42 km de canal revestida em concreto.
As entregas fazem parte da Jornadas das Águas, evento que partiu da nascente histórica do Rio São Francisco, no norte de Minas Gerais, e vai percorrer os nove estados do Nordeste com anúncios e entregas de obras de infraestrutura, preservação e recuperação de nascentes e cursos d’água, saneamento, irrigação, apoio ao setor produtivo e aos municípios.
No final da entrevista o deputado também falou sobre a falta de água no semiárido e a dificuldade do Canal do Sertão sair do papel. Ouça a entrevista na íntegra: