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Coronavírus no Brasil: número de casos passa de 1,6 mil

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Foto: reprodução

Por G1

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 20h45 de ontem, 1.604 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. São 25 mortes no Brasil, três no Rio de Janeiro e 22 em São Paulo.

O Ministério da Saúde atualizou os números na tarde deste domingo (22), informando que o Brasil tem um total de 1.546 casos confirmados de coronavírus e 25 mortes.

Roraima registrou os dois primeiros casos na noite deste sábado, último estado a ter casos confirmados no país.

Neste domingo (22), a Bahia confirmou 55 casos, enquanto o Pará teve um aumento de dois casos. No Amazonas, o número de casos confirmados saltou de 11 para 26. Em Minas Gerais, o número de casos confirmados chegou a 83. No DF são 131 casos. No Ceará o número saltou para 125.

Transmissão comunitária

O Ministério da Saúde declarou que todo o território nacional está sob o status de transmissão comunitária do coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia da doença Covid-19. O status foi publicado em portaria na noite desta sexta-feira (20).

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já tinha anunciado na tarde ontem que a medida seria tomada em breve para facilitar ações do governo. O ministro sinalizou também que a previsão é que os casos da doença disparem em abril e o sistema de saúde deve entrar em colapso.

Testes rápidos vêm da China

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deu mais detalhes no domingo (22) sobre os novos testes rápidos que chegarão nas próximas semanas e serão doados pela Vale.

Oliveira reafirmou o que disse no sábado (21): que os profissionais de saúde terão prioridade de ser testados com esses novos kits, que dão os resultado em minutos.

O objetivo é verificar quais desses profissionais que tenham apresentado algum sintoma foram contaminados pelo coronavírus e quais podem retornar ao trabalho.

Ele afirmou que os novos testes são produzidos por uma empresa chinesa e são aprovados por agências reguladoras da China e pela Comissão Europeia, mas ainda não são validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Por isso, nós temos o uso para o teste rápido muito limitado”, afirmou Oliveira. “Ele é um teste para vigilância epidemiológias.”

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